Um ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou publicamente ter recebido ordens superiores para realizar bloqueios em estradas durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2022. A revelação acende o debate sobre possível interferência política nas operações da PRF durante o pleito eleitoral.
Confirmação polêmica
Em depoimento recente, o ex-diretor afirmou que as ordens partiam de escalões superiores da corporação e tinham como objetivo dificultar o deslocamento de eleitores em regiões consideradas estratégicas. Segundo ele, os bloqueios foram planejados para coincidir com horários de grande fluxo de eleitores.
Impacto nas eleições
Analistas políticos apontam que esses bloqueios poderiam ter influenciado o resultado eleitoral, especialmente em estados onde a disputa foi acirrada. A PRF, como órgão federal, deveria manter neutralidade durante o processo eleitoral.
Reações e investigações
O Ministério Público Eleitoral já havia aberto investigações sobre possíveis irregularidades durante as eleições. Esta nova revelação deve fortalecer as apurações sobre suposto uso político da PRF.
Especialistas em direito eleitoral afirmam que, se comprovada a intenção de interferir no pleito, os responsáveis podem responder por crimes eleitorais graves.
