
Olha, a situação no Rio tá mais quente que calçada em fevereiro. E não é exagero. Aquele acordo federativo, aquele abraço de aliados em Brasília? Pois é, no terreno fluminense a coisa tá mais frágil que porcelana na mão de criança.
O PP e o União Brasil, meus amigos, estão com uma pulga atrás da orelha — e que pulga! A insatisfação com o governador Cláudio Castro é palpável, um verdadeiro caldeirão prestes a ferver. E sabe o que isso significa? Que a tal base aliada pode simplesmente virar um castelo de cartas ao primeiro sopro de vento.
O Jogo das Cadeiras Musicais Políticas
Os dois partidos, pasmem, já começaram a dança. E não é dança de salão, não. É aquela dança das cadeiras, onde quem fica de fora perde tudo. Conversas internas, reuniões sigilosas, almoços que não viram notícia — o baile já começou e o convite foi rasgado para o Planalto.
O União Brasil, segundo meus bastidores, já tem até nome na manga: o do deputado federal Pedro Paulo. O cara não é nenhum novato, tem traquejo e conhece o jogo. Já o PP… ah, o PP ainda tá naquele vai-não-vai de sempre, tentando encontrar uma figura que não assuste os eleitores e, ao mesmo tempo, não seja só mais um no meio da multidão.
E o Castro nisso tudo?
Boa pergunta. O governador deve estar se sentindo como naqueles filmes de faroeste, cercado por todos os lados. De um lado, a pressão dos partidos que deveriam ser seus aliados. Do outro, a realidade nua e crua de um estado com desafios gigantescos. Convenhamos: não é um cenário que inspire confiança ou estabilidade.
E o pior? Essa crise não é só sobre ego ou disputa de poder. Ela joga uma luz crua na fragilidade das alianças pragmáticas, daquelas que se formam não por ideologia, mas por interesse puro e simples. Quando o interesse muda, o barco balança — e como balança!
O que vai acontecer? Francamente, é difícil prever. Política no Rio sempre foi um xadrez complexo, com peças que se movem de forma imprevisível. Mas uma coisa é certa: o clima é de tensão máxima, e o que parecia sólido pode virar pó numa questão de semanas.
Fiquem de olho. Esta história está longe do capítulo final.