
O que as pesquisas estão mostrando é, no mínimo, curioso. De um lado, uma convergência quase unânime em relação a alguns aspectos do cenário eleitoral. De outro, uma divergência que mais parece um abismo — daqueles que fazem qualquer estrategista político perder o sono.
Parece que todos os institutos de pesquisa finalmente concordaram em pelo menos um ponto: a estabilidade relativa das intenções de voto para determinados candidatos. Mas cá entre nós, será que isso significa algo ou é apenas uma calmaria antes da tempestade?
Onde Todos Concordam
É raro ver tantas pesquisas apontando na mesma direção. A margem de erro, aquela velha conhecida que sempre dá uma sobrevida para candidatos em apuros, parece estar comportada — pelo menos por enquanto. Os números mostram certa consistência que até surpreende.
Mas não se engane: por trás dessa aparente harmonia numérica, há uma guerra sendo travada voto a voto.
O Abismo que Divide
Agora, o que realmente chama atenção — e aqui é onde a coisa fica interessante — é a disparidade brutal entre os primeiros colocados e os que vêm em seguida. Não é diferença, é quase outro planeta!
Alguns candidatos parecem ter criado uma vantagem tão significativa que fica difícil imaginar uma virada nos próximos capítulos dessa novela eleitoral. Mas como sabemos, política é como jogo de futebol: só termina quando o juiz apita.
Os Números que Impressionam
Os percentuais são eloqüentes. Enquanto uns se mantêm estáveis — quase como estátuas em praça pública —, outros apresentam variações que deixam seus assessores nervosos. É aquela velha história: um ponto para cima, todo mundo comemora; um ponto para baixo, crise generalizada.
E tem ainda aqueles que simplesmente não saem do lugar — parece que colocaram raiz no mesmo percentual há semanas.
O que Esperar dos Próximos Capítulos
Se tem uma coisa que aprendemos acompanhando eleições é que pesquisa é foto, não filme. E essa foto atual mostra um cenário… bem, peculiar.
Os especialistas — esses seres que sempre sabem tudo depois que acontece — estão divididos. Uns acham que já temos um quadro definido; outros apostam que ainda teremos muitas surpresas.
Particularmente, acho que o eleitor brasileiro sempre guarda alguma cartada na manga. E quando decide jogar, vira o jogo de maneira que ninguém — mas ninguém mesmo — consegue prever.
Restamos nós, meros mortais, tentando decifrar o que significam todos esses números. Uma coisa é certa: as urnas é que terão a última palavra. E como costuma ser por aqui, ela provavelmente virá com algum grau de dramaticidade.