O Brasil já começa a espiar o horizonte eleitoral de 2026, e o que se vê é um tabuleiro em movimento. A última pesquisa Quaest – aquela que sempre dá o que falar – trouxe números que deixaram muita gente de cabelo em pé. Não é brincadeira: o jogo político está esquentando antes do previsto.
Os números que estão dando o que falar
Pois é, meus amigos. Enquanto alguns ainda estão digerindo as últimas eleições, os pré-candidatos já estão com um pé na corrida. A pesquisa, feita entre os dias 10 e 13 de julho (sim, eles não perdem tempo), ouviu 2.500 eleitores em 120 municípios. E olha só o que descobriram:
- Lula aparece na frente, com 32% – mas atenção: é menos que no mesmo período do ciclo passado
- Bolsonaro vem logo atrás, com 28%, mostrando que sua base continua firme
- O terceiro colocado? Surpresa: Tarcísio Gomes com 15%
Não é impressionante como o cenário pode mudar em poucos meses? Parece que foi ontem que estávamos discutindo o segundo turno de 2022...
O fenômeno Tarcísio
Quem diria, hein? O governador de São Paulo vem ganhando espaço de um jeito que até os mais otimistas de sua equipe não esperavam. Com discurso técnico e aquela postura de "fazer sem alarde", ele está conquistando eleitores que estavam cansados da polarização.
"É cedo demais para cantar vitória", diz um assessor próximo ao palácio dos Bandeirantes. Mas os números falam por si: 15% de intenção de voto nacional não é pouca coisa para quem ainda está no primeiro ano de mandato.
E as surpresas não param por aí
O que mais chama atenção é o crescimento de nomes que ninguém esperava ver tão bem colocados. Simone Tebet aparece com 8%, mostrando que seu desempenho no último pleito não foi acidente. Ciro Gomes, por outro lado, parece estar perdendo fôlego – ficou com apenas 6%.
E sabe o que é mais curioso? Cerca de 18% dos entrevistados declararam que votariam em branco, nulo ou não sabem. Um número considerável que mostra como parte do eleitorado ainda está descrente com as opções atuais.
O que isso significa para 2026?
Bom, se tem uma coisa que aprendemos com política brasileira é que um dia é um século. Mas alguns especialistas já arriscam palpites:
- A polarização pode estar perdendo força, mas ainda domina o cenário
- Nomes novos estão surgindo como alternativa ao "tanto faz"
- As alianças estaduais vão ser decisivas – principalmente em São Paulo
Uma coisa é certa: se continuar nesse ritmo, 2026 promete ser um dos pleitos mais imprevisíveis da história recente. E você, já sabe em quem vai votar? Ou vai esperar para ver como fica esse quebra-cabeça?
