Pesquisa Quaest Explode: Bolsonaro Dispara e Lula Queda Livre no Cenário Eleitoral de 2026
Pesquisa Quaest: Bolsonaro amplia vantagem sobre Lula para 14 pts

O cenário político brasileiro simplesmente pegou fogo nesta quarta-feira. A mais nova sondagem da Quaest, aquela que sempre traz um choque de realidade, jogou uma granada no meio das especulações sobre 2026. E os estilhaços estão atingindo todo mundo.

Vamos direto ao ponto que mais dói – ou alegra, dependendo de que lado você está. Num eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o atual presidente disparou para uma vantagem de 14 pontos percentuais. É isso mesmo, você não leu errado. Quatorze. Bolsonaro aparece com 54% das intenções de voto, contra 40% do ex-presidente. Um abismo.

O Tombo na Avaliação de Lula é Histórico

Parece que o vento virou, e com força. A avaliação positiva do governo Lula despencou para uns míseros 30%. Três em cada dez pessoas. Já a negativa… bom, essa subiu para 44%. Quase metade do país. E olha que a reprovação pura e simples – aquele "ruim/péssimo" – deu um salto assustador: de 28% em maio para 36% agora. Algo está muito, muito fora da curva.

E não para por aí. A confiança no presidente? Afundou. Caiu de 39% para 33% em apenas três meses. A percepção de que a economia vai melhorar? Também lá embaixo, de 41% para 36%. É um desmanche quase generalizado.

E o Bolsonaro? Surfando na Onda

Enquanto isso, do outro lado, a imagem do anterior presidente se fortalece de um jeito que ninguém – talvez nem sua equipe mais otimista – previa. A avaliação positiva dele subiu de 37% para 42%. A negativa caiu de 44% para 40%. Ele simplesmente inverteu a polaridade com Lula. Quem diria, hein?

O Assunto que Dominou Tudo: A Tal Tarifa de Trump

Aqui é onde a coisa fica ainda mais interessante. A pesquisa mediu o impacto eleitoral de um dos temas mais quentes do momento: a proposta do ex-presidente americano Donald Trump de impor uma tarifa de 10% sobre todas as importações para os EUA, e assustadores 60% sobre produtos chineses.

O que os brasileiros acham? Uma maioria esmagadora de 69% acredita que a medida seria, na verdade, ruim para o Brasil. Apenas 16% veem algo positivo nisso. E olha que esse pessimismo corta across the board, atingindo eleitores de todos os espectros.

E num movimento que mistura pragmatismo com uma pitada de ironia, 47% dos entrevistados disseram que um candidato que defenda essa tarifa perderia pontos com eles. Só 15% ganhariam simpatia. Trump, melhor repensar a estratégia de campanha por aqui.

Numa reviravolta e tanto, o tema econômico, especialmente relacionado a impostos e comércio exterior, virou o novo campo de batalha. E pode ser o calcanhar de Aquiles – ou a arma secreta – de qualquer candidato.

Detalhe crucial: A Quaest ouviu 2.000 pessoas em 120 municípios, entre 16 e 19 de agosto. A margem de erro é de 2.2 pontos, pra mais ou pra menos. Ou seja, não é chute. É retrato fiel de um país que está mudando de ideia.

Uma coisa é certa: o tabuleiro eleitoral de 2026 acabou de ser virado de ponta-cabeça. E todo mundo precisa se reposicionar. O jogo, meus amigos, ficou muito mais interessante.