
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), criticou duramente a composição da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga supostas irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em discurso no plenário, ele classificou o grupo como "chapa branca" e acusou o governo de tentar controlar as investigações.
CPMI sob suspeita
Marinho afirmou que a comissão não pode ser usada como instrumento político para proteger interesses do governo. "Não pode ser uma CPMI chapa branca, que apenas valide narrativas pré-estabelecidas", declarou o senador, exigindo isenção e rigor nas apurações.
Os pontos de conflito
- Suspeita de interferência na escolha dos membros da comissão
- Questionamentos sobre a neutralidade das investigações
- Denúncias de possíveis fraudes no INSS que precisariam de apuração independente
O parlamentar destacou que a população espera transparência e resultados concretos da CPMI, especialmente diante das recorrentes denúncias de irregularidades no sistema previdenciário brasileiro.
Reação do governo
Até o momento, representantes do governo não se manifestaram oficialmente sobre as críticas. A CPMI do INSS foi instalada neste mês após meses de debates no Congresso sobre a necessidade de investigar supostos desvios e fraudes na autarquia.
Especialistas em direito previdenciário ouvidos pela reportagem alertam que qualquer sinal de parcialidade nas investigações pode comprometer a credibilidade dos resultados e a eficácia das medidas corretivas que eventualmente forem propostas.