
Numa jogada que deixou muitos de queixo caído, o deputado Motta decidiu colocar o plenário no centro das atenções — e, para isso, não hesitou em cancelar reuniões de comissões marcadas para esta semana. Será uma manobra estratégica ou um sinal de que a máquina legislativa está emperrada?
Segundo fontes próximas ao parlamentar, a decisão veio após uma análise "minuciosa" (ou pelo menos é o que dizem) da pauta prioritária. "Não faz sentido dispersar esforços", justificou um assessor, enquanto outros murmuram sobre falta de coordenação entre as lideranças.
O que está em jogo?
O plenário deve votar projetos que, digamos, não são exatamente consensuais. Enquanto isso, as comissões — que normalmente funcionam como filtro para debates técnicos — ficam em segundo plano. Algo que, convenhamos, não é exatamente novidade no Congresso, mas sempre gera atrito.
- Timing político: A medida coincide com pressões do Planalto por avanços em votações-chave.
- Descontentamento: Membros de comissões reclamam de "improviso" e "falta de diálogo".
- Efeito dominó: Alguns projetos podem ficar engavetados por semanas.
Não custa lembrar: em Brasília, "urgente" é um termo relativo. Mas, dessa vez, a justificativa é a "necessidade de focar no que realmente importa". Resta saber se todos concordam com essa definição.