
Em uma movimentação que revela tensões entre o Palácio do Planalto e os quartéis, altos comandantes das Forças Armadas decidiram engavetar projetos considerados estratégicos para aguardar o fim do atual governo. Segundo informações exclusivas obtidas pela VEJA, a decisão foi tomada em reuniões recentes entre generais, almirantes e brigadeiros.
Congelamento de iniciativas
Entre os projetos afetados estão modernizações de equipamentos, aquisições de sistemas de defesa e reformas estruturais em bases militares. Fontes ouvidas pela reportagem afirmam que os militares preferem não avançar com essas iniciativas sob a gestão atual, optando por esperar o próximo ciclo político.
Relação conturbada
Analistas políticos apontam que a medida reflete o crescente distanciamento entre o governo Lula e as Forças Armadas. Desde o início do mandato, temas como a revisão da Lei de Anistia e investigações sobre atos de 8 de janeiro têm gerado atritos entre o Executivo e os militares.
Impacto na defesa nacional
Especialistas em segurança nacional alertam que o adiamento desses projetos pode comprometer a capacidade operacional das Forças Armadas nos próximos anos. "Algumas dessas iniciativas são críticas para manter nossa soberania em áreas estratégicas", afirmou um ex-comandante da Aeronáutica que preferiu não se identificar.
O Ministério da Defesa não se manifestou oficialmente sobre o assunto até o fechamento desta matéria.