Marcos Pereira Sinaliza Possível Candidatura Presidencial e Destaca Apoio a Tarcísio
Marcos Pereira sugere candidatura a presidente em 2026

O clima em Brasília nesta segunda-feira (26) estava longe de ser apenas mais um dia de trabalho. Nos bastidores do poder, uma conversa promete dar o que falar nos próximos meses. Marcos Pereira, presidente nacional do Republicanos e figura de peso no cenário político, se reuniu com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e soltou uma daquelas frases que ecoam pelos corredores do Planalto.

"Quem sabe teremos um candidato a presidente", disse ele, com um tom que misturava esperança e estratégia. Não foi um anúncio formal, claro. Mas no jogo político, uma fagulha basta para incendiar a imaginação da imprensa e dos partidos.

O Encontro que Pode Mudar o Jogo

O encontro entre os dois não foi por acaso. Tarcísio está na capital para participar da cerimônia de posse do novo ministro do Trabalho, José Carlos Oliveira – também do Republicanos. Aproveitou a ocasião para alinhar interesses e, quem sabe, desenhar futuras alianças.

Marcos Pereira não economizou elogios. Disse que Tarcísio é "um grande governador" e que "faz um excelente trabalho". Algo raro num país onde críticas costumam falar mais alto que reconhecimento.

Os Republicanos no Tabuleiro Nacional

O partido, que hoje integra a base de apoio do governo Lula, parece estar se preparando para voos mais altos. Ou pelo menos sinalizando que tem carta na manga. Pereira deixou claro que o Republicanos "é um partido que ocupa espaço". E que, portanto, pode – repito, *pode* – lançar um nome próprio para a disputa presidencial de 2026.

Nada está definido, é bom que se diga. Mas em política, possibilidade é tudo. Especialmente quando se fala da maior eleição do país.

E Tarcísio? Onde Ele Fica Nisso Tudo?

O governador paulista, até então visto como potencial candidato de direita, ouviu tudo sem se comprometer. Mas também não negou. Apenas reforçou a "parceria" com o Republicanos, lembrando que o novo ministro do Trabalho é uma peça-chave para "fazer a coisa certa".

Resta saber se essa "coisa certa" inclui uma chapa presidencial. O tempo – e a ambição política – dirão.