Lula Recebe Alcolumbre e Ministros para Almoço de Articulação no Palácio da Alvorada
Lula recebe Alcolumbre e ministros para almoço no Alvorada

Numa daquelas jogadas que misturam o útil ao agradável — e a fome com a vontade de comer — o presidente Lula decidiu transformar o Palácio da Alvorada em ponto de encontro nesta quarta-feira. O convidado especial? Ninguém menos que Davi Alcolumbre, presidente nacional do União Brasil, acompanhado de ministros do próprio partido.

Pois é. Enquanto muita gente se virava no almoço rápido de escritório, a turma do Planalto saboreava um menu que incluía até bobó de camarão — prato que, convenhamos, já virou quase um símbolo desses encontros de bastidor.

Quem estava lá, afinal?

Além de Alcolumbre, marcaram presença ministros de peso do União Brasil. Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Juscelino Filho (Comunicações) e Waldez Góes (Integração Nacional) não perderam a chance. Dizem por aí que até o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, deu as caras — o que faz todo sentido, né?

O almoço, marcado para as 12h30, rolou num clima que misturou política pura e conversa fiada. Porque no fim das contas, mesmo nos corredores do poder, todo mundo gosta de um papo informal entre uma garfada e outra.

E o que serviram?

O cardápio — que já é quase uma tradição nesses eventos — repetiu a receita de sucesso: bobó de camarão, arroz branco, farofa e uma saladinha verde. Simples, mas eficaz. Quem nunca negociou algo importante com um prato de comida caseira na frente?

Rolou também aquele cafezinho de fim de almoço, é claro. Momento chave para fechar acordos ou pelo menos descontrair depois de assuntos sérios.

Por que esse almoço importa?

O União Brasil não é qualquer partido na base aliada. Com 59 deputados e 7 senadores, é uma peça fundamental no quebra-cabeça governista. E Alcolumbre — que já presidiu o Senado — não é qualquer líder partidário.

Encontros assim, longe dos holofotes e da pressão da imprensa, são onde muitas vezes as verdadeiras articulações acontecem. Onde se alinham interesses, se negociam apoios e se constroem — ou desfazem — alianças.

Numa semana cheia de votações importantes no Congresso, cada conversa conta. Cada garfada, quem diria, pode significar um voto a mais ou a menos.

Restou a pergunta que não quer calar: será que sobrou bobó para alguém? Brincadeiras à parte, o almoço parece ter cumprido seu papel — unir estômago e política na mesma mesa.