
Era pra ser mais um desfile cívico, mas acabou virando um daqueles momentos que a gente não esquece tão cedo. O presidente Lula e a primeira-dama, Janja, apareceram num carro aberto — aquele clássico que lembra os velhos tempos — e mandaram um recado que ecoou por toda a Esplanada.
Nada de discurso inflamado ou gestos exagerados. Foi na simplicidade do gesto, no olhar firme, que a mensagem foi passada: o Brasil reafirma sua soberania. Quem estava lá sentiu. Quem viu pela TV também.
O cenário por trás da cena
Milhares de pessoas na rua, bandeiras verdes e amarelas — algumas até improvisadas —, e um clima que misturava festa e seriedade. Não era só sobre comemorar a Independência. Era sobre lembrar que o país tem voz.
Lula, com seu jeito tranquilo mas resoluto, acenava para a multidão como quem reconhece cada rosto. Janja, ao lado, sorria, mas transmitia uma serenidade que parecia dizer: "estamos juntos nessa".
Um recado além das palavras
Não houve necessidade de grandes falas. O próprio desfile, a presença maciça, o carro aberto percorrendo a via… tudo isso já comunicava. Soberania não se grita — se mostra.
E foi isso que ficou: a imagem de um Brasil que não quer se curvar, que quer caminhar com as próprias pernas. Pode ser romantismo? Pode. Mas também é política pura — da boa.
Ali, naquele momento, não importava se você era petista, bolsonarista ou só um curioso. Dava pra sentir que algo importante estava sendo reafirmado. E isso, convenhamos, não tem preço.