
Numa tarde que prometia ser rotineira em Brasília, o clima no Palácio do Planalto estava longe de ser tranquilo. Lula e Fernando Haddad, ministro da Fazenda, travaram um debate acalorado sobre as recentes tarifas impostas pelos Estados Unidos — uma jogada que pode deixar o bolso do brasileiro mais leve sem aviso prévio.
"Isso não é brincadeira", teria dito Lula, segundo fontes próximas. O tom era de urgência, quase desespero. Afinal, quem paga a conta somos nós, não?
O que está em jogo?
Os EUA aumentaram as tarifas para uma série de produtos brasileiros. E olha que não foi pouco: estamos falando de setores vitais, como aço e agricultura. Haddad, sempre calculista, apresentou números que fariam qualquer um franzir a testa. Mas será que só números resolvem?
Alguns pontos que deixaram a reunião eletrizante:
- O risco real de retaliações comerciais — e como isso afeta o preço do feijão na feira
- A pressão do agronegócio, que já está com os nervos à flor da pele
- Os possíveis acordos paralelos que poderiam "abrandar a mão" dos americanos
E tem mais: Haddad sugeriu medidas que, digamos, não são exatamente populares. Aumento de impostos? Corte de subsídios? O presidente não pareceu convencido. "Temos que pensar no povo", teria rebatido Lula, num daqueles momentos em que a política vira drama humano.
E agora, José?
Enquanto isso, nas ruas, o brasileiro médio nem imagina o que se passa por trás dessas portas fechadas. Mas vai sentir — e como! — quando for abastecer o carro ou fazer compras no mês que vem.
Especialistas ouvidos (mas que preferiram não ter seus nomes divulgados) são categóricos: "Ou o Brasil negocia com astúcia, ou vamos todos pagar o pato". Duro, não? Mas é a realidade.
Uma coisa é certa: essa história está longe de acabar. E você, leitor, pode ter certeza de que vamos acompanhar cada reviravolta dessa novela que mistura economia, política e — por que não? — um pouco de suspense.