Lula e líderes de esquerda reforçam compromisso com a democracia em manifesto histórico
Lula e esquerda latina assinam manifesto democrático

Numa jogada que mistura simbolismo e pragmatismo, o presidente Lula colocou sua caneta — aquela mesma que já assinou tantos acordos polêmicos — num documento que promete virar página na política contemporânea. Ao lado de pesos-pesados da esquerda latino-americana, o mandatário brasileiro rubricou um manifesto que beira o poético ao defender a democracia "como oxigênio dos povos".

Não foi um texto qualquer. Entre vírgulas e aspas, lia-se entre linhas o fantasma dos últimos anos — aqueles dias sombrios onde o Brasil parecia ter esquecido suas raízes democráticas. "Quando a democracia sangra, todos nós perdemos sangue", dizia um trecho que poderia ser tanto metáfora quanto alerta concreto.

Quem assina embaixo?

A lista de signatários parece um who's who da esquerda continental:

  • Gabriel Boric (Chile), com seu jeito professor universitário
  • Gustavo Petro (Colômbia), o ex-guerrilheiro de ternos impecáveis
  • Xiomara Castro (Honduras), que sabe o preço da resistência

Curiosamente — ou não — faltaram nomes que poderiam ter dado um tempero diferente ao caldo. Mas isso é conversa pra outro dia.

O que diz o documento?

Entre parágrafos cuidadosamente costurados, três ideias centrais saltam aos olhos:

  1. A defesa intransigente das instituições
  2. O combate à desigualdade como antídoto ao autoritarismo
  3. A crítica velada — mas não menos cortante — aos "ventos golpistas"

Numa passagem que parece escrita pra virar meme, o texto fala em "democracia que alimenta antes de censurar". Alguém avisa os trolls de plantão?

O timing não poderia ser mais estratégico. Enquanto isso, nas redes sociais, a direita radical já soltava seus cachorros — uns com argumentos, outros só com latidos. Mas isso é o Brasil que a gente conhece, não é mesmo?

Num canto quase escondido do documento, uma pérola: a defesa da "democracia real, não de fachada". Será que alguém vai ter coragem de discordar publicamente disso? Difícil. Até porque, como dizem por aí, "contra fatos (e manifestos) não há argumentos".