Hugo Motta ignora apelo bolsonarista e mantém recesso na Câmara: entenda o impasse
Hugo Motta rejeita apelo bolsonarista pelo fim do recesso

Numa jogada que deixou muitos de boca aberta em Brasília, Hugo Motta — o presidente interino da Câmara — mandou um sonoro "não" ao grupo de deputados bolsonaristas que queriam cortar o recesso parlamentar antes da hora. E olha que a pressão foi pesada, viu?

Segundo fontes que acompanharam o bate-boca nos bastidores, a bancada do ex-presidente chegou a ameaçar criar um clima de "crise institucional" se o recesso não fosse interrompido. Motta, porém, não se abalou. "Decisão técnica", definiu, com aquele jeito mineiro de quem não leva desaforo pra casa.

O que está por trás dessa treta?

Os apoiadores de Bolsonaro — sempre eles — alegavam que era preciso voltar às atividades urgentemente para votar projetos "importantes". Só que, entre os especialistas, rola um consenso: tratava-se de manobra para turbinar a base do ex-presidente no Congresso.

Não é segredo pra ninguém que 2024 promete ser um ano quente na política. E alguns deputados, claro, já estão se posicionando como se estivessem numa partida de xadrez — cada movimento calculado.

E agora, José?

Com a negativa de Motta, o recesso segue até 1º de fevereiro. E aí vem a pergunta que não quer calar: será que essa decisão vai criar mais atritos entre o Centrão e a ala bolsonarista?

Alguns analistas políticos — aqueles que vivem de decifrar os ventos em Brasília — apostam que sim. Outros acham que é fogo de palha. "No fim, tudo acaba em pizza", brincou um deputado veterano, que preferiu não se identificar.

Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já dividiu os times. De um lado, os que chamam Motta de "herói institucional". Do outro, os que o acusam de "entreguista". Brasil, né?