O clima em Brasília está mais tenso que fila de banco em dia de pagamento. E o motivo? Um projeto que tá rolando no Congresso e que, nas palavras do próprio ministro da Economia, Fernando Haddad, não traz absolutamente nada de bom para o país.
Haddad foi direto ao ponto durante uma coletiva de imprensa. A proposta, de autoria do deputado Paulo Rogério Cunha, basicamente quer facilitar a rota de saída para diretores do Banco Central. Um belo de um tiro no pé, se você me perguntar.
O Que Está Em Jogo?
Pensa bem: a autonomia do BC, conquistada com tanto suor, simplesmente indo por água abaixo. O ministro deixou claro que a medida é um desses pepinos que a gente não precisa. "Não traz benefício algum", disparou ele, sem rodeios. A impressão que dá é que o projeto nasceu de uma vontade de criar crise onde não existe.
E olha, não é que ele tá sozinho nessa. A turma do mercado financeiro também não gostou nada da ideia. Eles veem a proposta como uma ameaça à estabilidade da autoridade monetária – algo que o Brasil lutou anos para construir.
E Agora, José?
O futuro desse projeto é uma incógnita. Com a oposição ferrenha do governo e a resistência de especialistas, a coisa não vai ser fácil para os defensores da proposta. Haddad, conhecido por seu pulso firme, já sinalizou que não vai facilitar.
É aquela velha história: mexe com o BC, mexe com o core da economia. E ninguém quer ver o barco balançar sem necessidade, ainda mais num momento em que o país tenta se consolidar no cenário internacional.
Enfim, o recado foi dado. E alto. Resta saber se o Congresso vai ouvir.
