Ex-comandante da Marinha se esquiva de perguntas sobre pressão para barrar posse de Lula
Ex-comandante se esquiva sobre pressão para barrar Lula

O ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, evitou responder a perguntas cruciais sobre supostas pressões para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Durante depoimento, Garnier se esquivou de questões diretas, levantando dúvidas sobre o envolvimento de setores militares no processo político.

Segundo fontes presentes na sessão, o ex-comandante alegou não se lembrar de detalhes específicos sobre reuniões e comunicações que teriam ocorrido no período pré-posse. Essa postura foi criticada por parlamentares, que consideram o tema de extrema relevância para a democracia brasileira.

O contexto político

O depoimento ocorre em um momento delicado, quando investigações buscam esclarecer possíveis tentativas de interferência no processo democrático. A posse de Lula, em janeiro de 2023, foi marcada por tensões após os atos golpistas de 8 de janeiro.

Especialistas apontam que a falta de transparência nas respostas de Garnier pode indicar uma tentativa de proteger setores específicos dentro das Forças Armadas. A situação reacende o debate sobre o papel dos militares na política nacional.

Próximos passos

Comissões parlamentares devem convocar novos depoimentos para esclarecer os fatos. A expectativa é que outros membros da cúpula militar sejam ouvidos nas próximas semanas.

Enquanto isso, a sociedade civil cobra respostas claras sobre eventuais tentativas de desestabilização da democracia brasileira. O caso promete seguir em evidência nos próximos meses.