
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta terça-feira (21/05) o depoimento do ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, como parte das investigações sobre uma suposta trama golpista que teria ocorrido no país.
O ex-militar é um dos investigados na ação que apura uma tentativa de golpe de Estado, supostamente articulada por grupos políticos e militares. O caso ganhou destaque após a divulgação de mensagens e documentos que indicariam um plano para desestabilizar o governo.
O que se sabe até agora?
Segundo fontes próximas ao processo, o depoimento de Baptista Júnior é considerado chave para entender o envolvimento de setores das Forças Armadas na suposta conspiração. Ele comandou a Aeronáutica entre 2019 e 2022 e teria participado de reuniões suspeitas.
Entre os pontos investigados estão:
- Possíveis articulações para interromper o processo democrático;
- Encontros entre militares e políticos alinhados ao golpe;
- Troca de mensagens com conteúdo antidemocrático.
Próximos passos
Após o depoimento, os ministros do STF devem analisar as provas coletadas e decidir se haverá novas delações ou indiciamentos. O caso segue sob sigilo, mas informações vazadas sugerem que outras autoridades podem ser chamadas a depor.
Especialistas em Direito Constitucional afirmam que, se comprovada a participação ativa em um golpe, os envolvidos podem responder por crimes como conspiração contra o Estado Democrático de Direito e associação criminosa.