
O jogo político em Brasília está mais movimentado do que um formigueiro após a chuva. Segundo o último levantamento da Quaest, deputados e senadores já garantiram uma fatia considerável do bolo orçamentário para 2025 através das famigeradas emendas individuais.
Os números? Impressionantes. Cerca de R$ 16 bilhões já foram "reservados" pelos parlamentares — dinheiro que, em tese, deveria atender às demandas de seus redutos eleitorais. Mas será que essa grana toda chega onde realmente precisa?
O Quebra-Cabeça Orçamentário
Parece brincadeira de criança, mas é sério: enquanto alguns estados abocanham montanhas de recursos, outros mal conseguem migalhas. O Nordeste, por exemplo, aparece como grande beneficiário — o que, convenhamos, não chega a ser novidade para quem acompanha o jogo político brasileiro.
E olha só a ironia: justo no ano em que o governo prometeu "austeridade", o valor total das emendas bateu recorde histórico. Coincidência? Difícil acreditar.
Os Campeões de Recursos
- Bahia e Minas Gerais lideram com folga
- Pequenos municípios do interior aparecem com valores surpreendentes
- Regiões metropolitanas recebem menos do que se esperaria
"É a velha política do toma-lá-dá-cá", comenta um assessor parlamentar que prefere não se identificar. "Só que agora com números mais gordos."
Enquanto isso, nas redes sociais, a polêmica esquenta. Alguns defendem que as emendas são ferramentas legítimas de representação. Outros — e são muitos — veem apenas o eterno balcão de negócios que nunca fecha.
Uma coisa é certa: em ano que vem tem eleição municipal, e esse dinheiro todo não caiu do céu por acaso. Fica a dica.