Ah, a velha máxima que todo mundo conhece: 'Quem não deve, não teme'. Mas será que é tão simples assim? Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara e figura conhecida no cenário político, decidiu usar essa frase como escudo — ou seria como espada? — em meio a processos judiciais que o perseguem.
Numa declaração que mistura confiança e um certo tom de desafio, ele insiste que está tranquilo porque, segundo ele, não há nada a temer. Mas a pergunta que fica no ar, grudenta como melado de cana em dia de festa junina, é: será que a justiça concorda?
O contexto que ninguém quer ignorar
Edinho não é nenhum novato nesse jogo de xadrez político. Com passagem pelo PT e uma carreira que já o levou a diversos cargos, ele sabe que cada palavra pesa — e como pesa. Agora, com processos rolando, a estratégia parece clara: afirmar inocência com frases de efeito.
Mas e os detalhes? Ah, esses sempre escapam pelos cantos. Ele não entra em minúcias, claro. Afinal, quem gosta de falar sobre processos em detalhes? Melhor deixar para os advogados, não é mesmo?
O jogo das percepções
Política no Brasil é como novela das nove: todo mundo acompanha, mas ninguém sabe direito como vai terminar. E Edinho, com sua fala, joga direto no campo da narrativa pública. Se ele diz que não teme, é porque quer que você acredite nisso também.
Mas será que essa tática cola? Num país onde a desconfiança na política parece mais alta que o Cristo Redentor, fica a dúvida. E você, compraria esse discurso sem questionar?
No meio disso tudo, uma coisa é certa: o palco da justiça é lento, mas costuma ter a última palavra. E até lá, as falas de efeito vão continuar ecoando — porque, convenhamos, política sem drama não é política, é reunião de condomínio.
