
Em meio a um cenário de tensão entre o Legislativo e o Executivo, a Câmara dos Deputados definiu nesta quarta-feira a distribuição de vagas entre os partidos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) que investigará supostas irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A divisão das vagas reflete o equilíbrio de forças na Casa, com a bancada governista e a oposição travando uma disputa acirrada por influência na comissão. A expectativa é que os trabalhos comecem ainda neste mês, com foco em apurar denúncias de fraudes e má gestão nos benefícios previdenciários.
Como ficou a distribuição de vagas?
Segundo o acordo estabelecido, os partidos terão a seguinte representação na CPMI:
- PL: 4 vagas
- PT: 3 vagas
- União Brasil: 2 vagas
- PP: 2 vagas
- PSD: 2 vagas
- Republicanos: 1 vaga
- PSDB: 1 vaga
- PDT: 1 vaga
Impactos políticos
A definição das vagas ocorre em um momento delicado nas relações entre o governo federal e o Congresso. Analistas apontam que a CPMI do INSS pode se tornar mais um campo de batalha política, com a oposição buscando ampliar seu espaço de atuação.
Por outro lado, o governo trabalha para evitar que a comissão se torne um instrumento de desgaste político, especialmente em áreas sensíveis como a Previdência Social, que afeta milhões de brasileiros.
Os próximos passos incluem a eleição do presidente e do relator da comissão, decisões que devem intensificar ainda mais as negociações entre os partidos.