Defesa de Bolsonaro rebate STF e Ozzy Osbourne, lenda do heavy metal, morre aos 76 anos
Bolsonaro nega descumprir medidas e Ozzy Osbourne morre aos 76

Numa tarde que misturou política e rock'n'roll, dois assuntos completamente distintos roubaram os holofotes. De um lado, a defesa de Jair Bolsonaro soltou um comunicado que, digamos, não foi exatamente um poema de cordel - rebatendo com unhas e dentes as acusações do STF sobre suposto descumprimento de medidas cautelares. Do outro, o mundo da música perdeu um de seus personagens mais extravagantes: Ozzy Osbourne, o Príncipe das Trevas, deixou o palco da vida aos 76 anos.

O imbróglio jurídico

Os advogados do ex-presidente foram categóricos: "Absurdo!" - assim mesmo, com ponto de exclamação. Segundo eles, Bolsonaro estaria seguindo à risca todas as determinações do Supremo, e qualquer sugestão em contrário seria "pura narrativa política". O tom do documento, pra quem conhece o jurídiquês, estava mais pra torcedor de futebol do que pra doutor em Direito.

E olha que o STF não brinca em serviço - as medidas restritivas incluem desde a proibição de contato com outras pessoas investigadas até a entrega de passaportes. Coisa séria, como diria meu avô. Mas a defesa garante que tudo está sendo cumprido "com zelo e transparência".

Adeus ao mito do rock

Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, fãs do mundo inteiro choravam a morte de John Michael Osbourne - ou simplesmente Ozzy, pra você e pra mim. O cara que mastigou morcego no palco (sim, isso realmente aconteceu), que quase destruiu a voz com excessos, mas que deixou um legado musical que poucos conseguem igualar.

Líder do Black Sabbath, Ozzy foi um dos pais do heavy metal - gênero que, convenhamos, ele ajudou a definir tanto com sua música quanto com seu estilo de vida nada convencional. "Paranoid", "Iron Man", "Crazy Train" - são tantos hinos que fica difícil escolher um só.

Nos últimos anos, o Príncipe das Trevas vinha enfrentando sérios problemas de saúde - Parkinson, quedas, internações. Mas até o fim, manteve aquele humor ácido que marcou sua carreira. "Se eu soubesse que ia viver tanto tempo, teria me cuidado melhor", brincou certa vez. Ironia do destino ou não, o mundo perdeu um dos seus maiores rebeldes.

E assim, num mesmo dia, política e música mostraram mais uma vez como a vida é feita de contrastes. De um lado, disputas judiciais que parecem não ter fim. Do outro, o silêncio definitivo de uma voz que marcou gerações. Resta saber qual história vai ecoar por mais tempo...