Numa declaração que pegou muitos de surpresa, o ex-presidente Jair Bolsonaro não economizou palavras ao falar sobre sua relação com Donald Trump. "Tenho uma paixão por ele", soltou, como quem confessa um segredo íntimo em voz alta. E não parou por aí.
O clima, digamos, era de quem tenta justificar um crush político — daqueles que deixam os aliados com a sobrancelha levantada. Mas Bolsonaro, como sempre, seguiu firme no tom. "Precisamos de liberdade para conversar", insistiu, quase como um adolescente pedindo permissão para sair com o namorado problemático.
O Contexto que Ninguém Esperava
Enquanto isso, nos bastidores, a situação com Eduardo Bolsonaro gerava burburinho. O ex-presidente foi taxativo: "Não tenho nada a ver com isso". A frase saiu curtíssima, seca, daquelas que não deixam espaço para dúvidas — ou pelo menos tentam não deixar.
O que mais chamou atenção, porém, foi o jeito como Bolsonaro misturou assuntos sérios com um certo tom de... nostalgia? "Trump é um líder único", disparou, num momento que parecia mais discurso de fã-clube do que análise política.
Liberdade para Falar: Direito ou Estratégia?
O pedido por "liberdade para conversar" com Trump não veio do nada. Nos últimos meses, os dois ex-mandatários mantiveram — como dizem por aí — uma amizade que dá o que falar. Resta saber se essa liberdade seria diplomática ou pessoal.
E aí, você pode se perguntar: isso é estratégia política ou pura convicção? Difícil dizer. Bolsonaro, como de costume, deixou mais perguntas do que respostas. Mas uma coisa é certa: ele não parece disposto a abrir mão dessa conexão, não importa o que digam.
No meio do furacão, uma coisa ficou clara: quando o assunto é Trump, o ex-presidente brasileiro não mede palavras — nem paixões.
