Bolsonaro reafirma apoio a Gilson Machado em meio a turbulência no PL: o que está por trás?
Bolsonaro apoia Gilson Machado em meio a crise no PL

Não é de hoje que a política brasileira parece um jogo de xadrez — só que com peças que mudam de lado quando menos se espera. E no meio dessa dança das cadeiras, Jair Bolsonaro decidiu, com todas as letras, reforçar seu apoio a Gilson Machado, ex-ministro do Turismo e agora candidato a deputado federal pelo PL. Coincidência? Difícil acreditar.

O cenário, digamos, não é dos mais tranquilos. O partido vive uma crise interna que mais parece novela das nove: aliados se digladiam, siglas são trocadas como figurinhas e o clima é de quem não sabe se fecha acordo ou parte para o tudo ou nada. E no meio disso tudo, Bolsonaro — sempre ele — resolve dar um passo à frente e endossar publicamente o nome de Machado.

Por que justo agora?

Ah, essa é a pergunta que não quer calar. Alguns dizem que é lealdade — aquela velha história de "quem está comigo, está comigo". Outros cochicham sobre estratégia eleitoral, já que o ex-ministro tem sua base em Santa Catarina, estado-chave para qualquer projeto político. Mas convenhamos: na política, raramente as coisas são tão simples quanto parecem.

O PL, por sua vez, parece dividido entre dois sentimentos: de um lado, a necessidade de manter a união em torno do ex-presidente; de outro, aquele desconforto típico quando alguém resolve puxar o tapete sem aviso prévio. E no meio do fogo cruzado, Gilson Machado segue sorridente — será que ele sabe algo que a gente não sabe?

Os números que preocupam

Nas pesquisas internas, o ex-ministro não está exatamente voando. Alguns até questionam se vale a pena investir pesado em um nome que, até agora, não decolou nas intenções de voto. Mas Bolsonaro, como sempre, parece jogar um jogo diferente: para ele, talvez não seja sobre números imediatos, mas sobre consolidar alianças que possam render frutos lá na frente.

E enquanto isso, nos bastidores, o que se ouve são conversas truncadas, reuniões que terminam sem consenso e uma certa dose de suspense — afinal, quem vai sair ganhando nessa história toda? O tempo, como sempre, vai dizer. Mas uma coisa é certa: quando Bolsonaro resolve entrar em cena, o espetáculo está apenas começando.