Bolsonaristas tomam as ruas de Brasília: PL debate novas manifestações e tensão política cresce
Bolsonaristas em Brasília: PL debate novas manifestações

Não deu outra. Brasília virou palco de mais um capítulo da polarização que teima em não sair de cena. Nesta quarta, um bando de bolsonaristas — uns mais exaltados, outros só na torcida — ocupou as ruas da capital federal como se fosse um ensaio para algo maior. E olha que o PL já está com a faca no osso, discutindo novas estratégias de protesto.

O clima? Nem precisava dizer. Aquele misto de empolgação e tensão que só quem já viu de perto sabe descrever. Alguns carregavam bandeiras do Brasil como se fossem escudos, outros gritavam palavras de ordem que ecoavam entre os prédios do Planalto. Até um carro de som apareceu, claro, porque sem ele não teria graça.

O PL e o jogo de xadrez político

Enquanto isso, nos bastidores, o Partido Liberal (PL) parece estar jogando uma partida de xadrez onde cada movimento é calculado. Fontes próximas ao partido — dessas que falam sob condição de anonimato, sabe como é — contam que há debates acalorados sobre como e quando levar novas manifestações às ruas. Alguns querem ação imediata; outros preferem esperar o momento certo, como quem espera a panela pressionar antes de apitar.

Não é segredo que a base bolsonarista ainda respira fogo, mas será que tem fôlego para sustentar outra onda de protestos? A pergunta fica no ar. Em meio a rumores e especulações, uma coisa é certa: Brasília não vai sair do radar tão cedo.

E o governo? Nem parece ter se mexido

Do outro lado, o Planalto finge que não vê — ou talvez esteja só subestimando a situação. Nenhum pronunciamento oficial, nenhum sinal de preocupação pública. Será estratégia ou descaso? Difícil dizer, mas a ausência de reação já está virando combustível para os críticos.

Enquanto isso, nas redes sociais, a guerra de narrativas esquenta. De um lado, os apoiadores do ex-presidente comparam o movimento a uma "revolução pacífica". Do outro, adversários ironizam: "Mais uma baderna programada". E assim segue o Brasil, dividido até no modo de enxergar o mesmo evento.

Uma coisa é clara: o termômetro político está subindo, e Brasília — sempre ela — é o epicentro dessa tempestade que ninguém sabe quando vai passar. Fiquem de olho, porque o próximo movimento pode definir muito.