
O vice-presidente Geraldo Alckmin reagiu às declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou a intenção de impor tarifas adicionais a produtos brasileiros. Em tom conciliador, Alckmin destacou a importância do diálogo entre os dois países.
"O Brasil não é um problema para os Estados Unidos. Somos parceiros estratégicos, e qualquer divergência deve ser resolvida com negociação", afirmou Alckmin durante coletiva de imprensa.
Contexto da polêmica
Trump, que busca a reeleição, declarou em comício que aumentaria as tarifas para "proteger a indústria americana". A medida, se implementada, pode afetar setores como o agronegócio e a indústria brasileira.
Impactos potenciais
- Possível retaliação comercial do Brasil
- Pressão sobre o dólar e commodities
- Riscos para acordos bilaterais em negociação
Especialistas alertam que uma guerra comercial beneficiaria apenas concorrentes como China e União Europeia. "É um jogo perigoso, onde todos perdem", analisou um economista.
Posição do governo brasileiro
Além de Alckmin, o Ministério das Relações Exteriores já estuda medidas diplomáticas para evitar a escalada de tensões. O Itamaraty prefere a via do diálogo, mas não descarta ações no âmbito da OMC se necessário.
O governo brasileiro ressalta que os EUA são nosso segundo maior parceiro comercial, com fluxo bilateral que ultrapassou US$ 78 bilhões em 2024.