Alckmin diz que adiamento de prazos só em último caso para enfrentar tarifa de Trump
Alckmin: adiamento só em último caso contra tarifas Trump

Numa daquelas jogadas de xadrez que a política externa adora, o vice-presidente Geraldo Alckmin soltou o verbo hoje sobre o imbróglio das tarifas americanas. E olha só: adiar prazos? Só se não tiver outro jeito. Parece que o Brasil prefere resolver na base do diálogo — quem diria, né?

"Temos que explorar todas as alternativas antes de pensar em prorrogações", disparou Alckmin, com aquela cara de quem já viu cada coisa nesse mundão de comércio internacional. O tom era de quem não quer briga, mas também não vai ficar de mãos atadas.

O X da Questão

Eis o busílis: os EUA, naquele jeitão Trump de ser, ameaçam aumentar as tarifas para vários produtos brasileiros. O governo, claro, não tá muito afim de levar ferro. Mas também não quer partir pra cima sem tentar um papo reto primeiro.

Alckmin, que tem mais experiência nesses meandros do que muito novato por aí, foi categórico: "Medidas extremas são o último recurso". Dá pra sentir nas entrelinhas que rola uma esperança de resolver as coisas na base da conversa — ou será que é só wishful thinking?

Planos B, C e D

Enquanto isso, nos bastidores:

  • Equipes técnicas já mapeiam possíveis retaliações (caso precise)
  • Diálogo com setor privado tá a mil — afinal, são eles que sentem o baque primeiro
  • Até a OMC pode entrar no jogo, se a coisa ficar feia

Não vai ser mole, mas o Brasil parece disposto a jogar com as cartas que tem. Como diria meu avô: "Melhor um pé atrás do que dois pra frente e cair no buraco". Será que vai colar?