
O Ministério Público de Minas Gerais resolveu meter o bedelho num assunto que tá dando o que falar no sul do estado. E não é pouco não — a parada envolve a exploração de terras raras, esses minérios supervalorizados que todo mundo quer, mas poucos sabem os riscos que trazem.
Pois é, a 2ª Promotoria de Justiça de Varginha abriu um procedimento preparatório pra investigar como foi que saíram essas licenças ambientais. E olha, não foi nada discreto: a portaria 565/2025, publicada no Diário Oficial, deixa claro que a coisa é séria.
O Que Exatamente Estão Investigando?
O buraco é mais embaixo do que parece. A promotora Lara Rocha Lima, que tá tocando o processo, quer desvendar se teve algo errado no processo de licenciamento conduzido pela SUPRAM (Superintendência Regional de Meio Ambiente).
E não é só papelada não. A questão envolve:
- Possíveis falhas na análise técnica dos projetos
- Questionamentos sobre a emissão das licenças prévias
- Riscos ambientais que talvez não tenham sido considerados direito
Como me disse um conhecido que trabalha na área: "Quando o MP mexe nesse tipo de caso, geralmente é porque tem coisa fedendo".
Por Que Terras Raras São Tão Sensíveis?
Bom, pra quem não sabe, terras raras são um grupo de 17 elementos químicos que viraram ouro nos últimos anos. Estão em tudo — desde celulares até equipamentos de energia verde.
O problema? A extração desses minérios é uma das atividades minerárias mais impactantes que existem. Meio ambiente, comunidades tradicionais, recursos hídricos... tudo fica na corda bamba.
E no sul de Minas, região conhecida por suas paisagens e agricultura, a chegada dessa atividade pode mudar tudo. Será que vale o risco?
O Que Vai Acontecer Agora?
O MP já solicitou — e com urgência — toda a documentação relacionada aos processos de licenciamento. A SUPRAM terá que explicar cada detalhe, cada análise, cada decisão.
Se descobrirem irregularidades, pode esperar barulho. E não pouco. Além das consequências administrativas, a coisa pode virar caso criminal dependendo do que for encontrado.
Enquanto isso, as empresas envolvidas devem estar com o pé atrás. Afinal, investigação do Ministério Público não é brincadeira — e quando envolve meio ambiente, então, a coisa fica preta.
O povo da região também tá de olho. Muita gente se pergunta se o desenvolvimento econômico vale a pena se vier acompanhado de destruição ambiental. Pergunta justa, não?
Vamos acompanhar os desdobramentos. Uma coisa é certa: esse caso promete dar muito pano pra manga.