Justiça de SP barra contratação de PMs para escolas cívico-militares — entenda o caso
Justiça suspende contratação de PMs para escolas militares em SP

Numa reviravolta que pegou muitos de surpresa, a Justiça de São Paulo decidiu trancar o cadeado na contratação de policiais militares para atuar nas famigeradas escolas cívico-militares. A decisão, que saiu nesta sexta-feira (18), deixou um monte de gente coçando a cabeça — e não foi por falta de shampoo.

O juiz responsável pelo caso — que, diga-se de passagem, não é nenhum novato em polêmicas educacionais — considerou que o processo de seleção tava mais cheio de furos que um queijo suíço. Entre os problemas apontados, a falta de transparência nos critérios e uma certa pressa que lembra aquela correria para fechar o caixa antes do horário de almoço.

O que deu errado?

Pra você ter ideia, o edital de convocação parecia ter sido escrito às pressas num guardanapo de boteco:

  • Critérios de seleção mais vagos que horóscopo de jornal
  • Prazos curtos que deixariam até o Flash com inveja
  • Falta de clareza sobre as atribuições dos PMs nas escolas

Não é de hoje que esse modelo de gestão divide opiniões. De um lado, os que juram de pés juntos que disciplina militar é a solução para a educação. Do outro, quem acha que misturar aula de matemática com continência é receita pra confusão.

E agora, José?

A Secretaria de Educação — que tava com tudo pronto pra botar o plano em prática — agora precisa voltar à prancheta. O governo estadual já anunciou que vai recorrer, mas enquanto isso, as escolas seguem com o mesmo modelo tradicional.

Especialistas em educação ouvidos pelo G1 comentaram, sob condição de anonimato, que a decisão judicial foi "um balde de água fria num projeto que já nascia com pés de barro". Outros, mais otimistas, veem nisso uma chance de repensar o modelo antes que vire um problema maior que boletim com nota vermelha.

Uma coisa é certa: essa história ainda vai dar muito pano pra manga. E você, o que acha? Disciplina militar nas escolas é solução ou problema disfarçado de farda?