Justiça dá um xeque-mate: Prefeitura de Novo Hamburgo perde ação contra humorista Leo Lins
Justiça rejeita ação contra Leo Lins em Novo Hamburgo

E não é que a Justiça acabou de dar um belo de um não para a Prefeitura de Novo Hamburgo? Pois é, meus amigos. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul rejeitou com gosto aquela açãozinha mirabolante que queriam enfiar goela abaixo do humorista Leo Lins.

O caso — que já tava virando uma verdadeira novela mexicana — começou quando a prefeitura, toda cheia de si, resolveu meter o bedelho no show do comediante. Alegavam que o humor dele seria "ofensivo" e queriam censurar as piadas. Só que a Justiça, em sã consciência, deu de ombros e mandou recado claro: arte não se censura.

O show deve continuar

Parece até aquelas histórias de filme americano, mas é pura realidade tupiniquim. Enquanto a administração municipal tentava travar o evento com uma liminar de emergência, o TJ-RS foi categórico: "Não há indícios concretos de que o espetáculo cause dano social".

E olha que curioso: a decisão saiu justamente quando o show "Proibido é Mais Gostoso" — ironia do destino, não? — já tinha até acontecido. A prefeitura chegou atrasada na festa, como aquele tio que sempre aparece quando a cerveja já acabou.

Liberdade x censura: o eterno cabo de guerra

O caso reacendeu aquela velha discussão que nunca morre: até onde vai o direito de rir de tudo? Juristas ouvidos pelo caso foram categóricos — o humor, mesmo o mais ácido, está protegido pela Constituição. "A arte não pode ser julgada por antecipação", disparou um especialista, enquanto ajustava os óculos.

Do outro lado, a prefeitura insistia na tecla do "respeito". Só que, cá entre nós, tentar proibir piada é como querer ensinar elefante a dançar ballet — além de inútil, dá um espetáculo à parte.

E aí, o que você acha? Será que o pessoal da prefeitura nunca ouviu aquela máxima de que "quem não deve, não teme"? Enquanto isso, Leo Lins deve estar rindo à toa — e com razão, diga-se de passagem.