
Um capítulo decisivo foi escrito na disputa pelo espaço aéreo de Manaus. A Justiça Federal determinou a desocupação imediata do Aeroclube do Amazonas das dependências do Aeroporto Internacional de Flores, marcando o ápice de um conflito que se arrasta há anos.
O prazo final está marcado
De acordo com a decisão do juiz federal Bruno Cezar da Cruz Aprile, o Aeroclube tem até o dia 28 de outubro de 2025 para devolver as instalações à União. A ordem é clara e não deixa margens para interpretações: todas as atividades devem cessar e o espaço precisa ser liberado completamente.
Multas pesadas para o descumprimento
A Justiça não brinca em serviço. Caso o Aeroclube insista em permanecer no local após o prazo estipulado, enfrentará consequências severas:
- Multa diária de R$ 10 mil
- Responsabilização por crime de desobediência
- Possível remoção forçada pelas autoridades
O cerne do conflito
A disputa gira em torno da renovação do contrato de cessão entre o Aeroclube e a União. A entidade alega ter direito à permanência por ser uma instituição de utilidade pública, enquanto a Justiça entende que a gestão do aeroporto precisa seguir novos rumos.
Impacto na aviação regional
A decisão afeta diretamente:
- Atividades de formação de novos pilotos
- Manutenção de aeronaves particulares
- Eventos e encontros da comunidade aeronáutica
- Funcionários e instrutores do Aeroclube
O desfecho deste impasse promete redefinir o futuro das operações aéreas no principal aeroporto do Amazonas. Todos os olhos estão voltados para o cumprimento da ordem judicial e para os próximos movimentos do Aeroclube.