STF dá ganho de causa a Mosquito e obriga Corinthians a pagar R$ 8 milhões em batalha judicial histórica
STF manda Corinthians pagar R$ 8 mi a Mosquito

Eis que o Supremo Tribunal Federal acaba de dar um veredito que vai ecoar pelos corredores do Parque São Jorge. Numa virada surpreendente — pelo menos para alguns —, a corte máxima do país decidiu, de forma unânime, que o Sport Club Corinthians Paulista deve pagar nada menos que R$ 8 milhões a Jonathan Alonso Mosquito.

Pois é, meu amigo. A coisa não foi barata. E olha que o ministro Alexandre de Moraes, conhecido por suas posições firmes, acabou votando contra o alvinegro. Imagina a reviravolta?

Como tudo começou — porque histórias judiciais raramente são simples

Tudo remonta a uma ação movida pelo atacante, que se sentiu lesado após rescindir seu contrato com o clube. Mosquito alegou que havia direitos trabalhistas não pagos, valores atrasados, e uma série de pendências financeiras.

O Corinthians, claro, se defendeu. Alegou que cumpriu o combinado, que os valores estavam em dia… mas a Justiça, ao que parece, enxergou as coisas de outro jeito.

E não foi de primeira não. A briga judicial já vinha rolando há tempos, passou por várias instâncias, até chegar ao STF. E quando a coisa sobe praquele andar, já sabe: ou termina em pizza, ou em reviravolta.

O voto de Moraes — e por que ele chamou tanta atenção

O ministro Alexandre de Moraes, que já foi alvo de elogios e críticas de todas as cores, desta vez ficou do lado — pasme — do jogador. Seu voto, seguido pelos demais integrantes da corte, selou o destino do Corinthians na questão.

Não é todo dia que um clube grande leva uma invertida dessas no Supremo. Mas como diria meu avô: “o judiciário não usa camisa de time”.

E os valores? Os tais R$ 8 milhões? Incluem multas, indenizações, correções monetárias e tudo o que o tempo foi acumulando enquanto o processo andava — devagar, como de praxe.

E agora, Corinthians?

Com a decisão transitada em julgado — ou seja, sem mais chances de recurso —, o Timão vai ter que arrumar a planilha e desembolsar a grana. Em tempos de orçamento apertado, todo mundo sabe que uma pancada dessas dói. E dói muito.

Mosquito, por sua vez, finalmente fecha um capítulo conturbado de sua carreira. E com um final — pelo menos financeiramente — mais que digno.

Fica a lição: no futebol, como na vida, às vezes a bola não entra só no campo. Entra também no tribunal.