STF Define Hoje o Futuro de Carla Zambelli: Julgamento Chega ao Fim com Expectativa de Condenação
STF decide hoje futuro de Carla Zambelli

Eis que chega o dia decisivo. Depois de meses de expectativa – e muita especulação nos corredores do poder – o Supremo Tribunal Federal coloca um ponto final no caso que mantém o país de olho nos ministros. Nesta sexta-feira, 22 de agosto de 2025, os onze magistrados da Corte concluem o julgamento que pode mudar para sempre a trajetória política de Carla Zambelli.

E não é exagero. A situação é séria, daquelas que a gente vê e pensa: "caramba, agora vai". A deputada federal responde por acusações graves de perseguição contra profissionais de jornalismo. Não qualquer um, mas a equipe do consagrado Glenn Greenwald. O caso remonta a 2022, mas a memória é viva – e a Justiça, ainda que tardia, parece prestes a ser feita.

O placar já está aberto – e não é animador para Zambelli

Pois é. Quem acompanha o ritmo dos votos já percebeu: a tendência é esmagadora. Dos oito ministros que já se manifestaram, sete votaram a favor da condenação. Só falta falar Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Kassio Nunes Marques. Mas convenhamos: com um placar desses, a menos que aconteça um milagre jurídico (e olhe lá), o desfecho parece claro como água.

E o que está em jogo? Bem, além da possível condenação penal, o que se discute é a tipificação do crime. Os ministros avaliam se a conduta de Zambelli se enquadra no crime de perseguição – aquele mesmo previsto na Lei de Crimes Hediondos. Se confirmado, a pena pode ser de reclusão, e a deputada pode até perder o mandato. Sim, você leu direito.

Não é só sobre ela. É sobre o jornalismo também.

O pano de fundo aqui é mais amplo – e preocupante. O caso virou símbolo de um tempo de ataques à imprensa, de intimidação a quem faz reportagem. A investida de Zambelli contra a equipe de Greenwald não foi um fato isolado; foi parte de uma escalada de hostilidade que manchou o debate público. O STF, agora, tem a chance de mandar um recado claro: que perseguir jornalista não é "opinião política", é crime.

E a sessão promete. A expectativa é que os três ministros restantes votem ainda durante o dia. A menos que algum deles peça vista (o que seria, francamente, uma surpresa considerando o andamento), a votação termina ainda pela tarde. E aí, meu amigo, é torcer para que a Justiça – lenta, mas hopefully certeira – faça seu trabalho.

Fato é: Brasília não fala de outra coisa. Os grupos de WhatsApp fervilham, os aliados da deputada já parecem resignados, e a oposição… bem, a oposição segura a respiração esperando o que pode ser uma virada de jogo e tanto. Hoje, o placar do Supremo dita não só o futuro de uma parlamentar, mas o tom de como o país lida com quem ameaça a liberdade de imprensa.

Vai dar o que falar.