Ministro de Lula quebra o silêncio: 'Se estivesse no Congresso, votaria CONTRA a anistia' em choque com aliados
Ministro de Lula: "Votaria contra anistia" e causa crise

Eis que surge uma tempestade política onde menos se esperava — right no meio do próprio campo governista. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, soltou a bomba: se estivesse no Congresso Nacional, seu voto seria um redondo NÃO à proposta de anistia que anda circulando por lá.

Não é qualquer um que fala uma coisa dessas. Macêdo não só é ministro de Lula como integra o mesmo partido do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas — o Republicans. E olha que o tema é justamente uma das prioridades do colega de sigla.

O cenário de crise

O que está em jogo? Basicamente, um projeto que pretende anistiar débitos de estados e municípios com a União. Uma espécie de perdão para dívidas antigas. Para Tarcísio, é uma jogada crucial. Para Macêdo, um erro estratégico.

"Não votaria a favor. inclusive, se dependesse de mim, nem pautaria", disparou o ministro, sem papas na língua. A declaração foi dada num evento em Aracaju, e cara, a ficha dos políticos presentes deve ter caído lá no chão.

As razões por trás da oposição

Mas não foi um não sem explicação. Macêdo soltou o verbo com argumentos concretos. Segundo ele, a anistia criaria um rombo bilionário nos cofres públicos — coisa de R$ 160 bilhões, um número que dá até vertigem.

E tem mais: ele acredita que a medida premiaria a inadimplência. "Quem é que vai querer pagar suas dívidas direitinho se vir que tem gente sendo perdoada por aí?", questionou, com uma lógica difícil de contra-argumentar.

O pano de fundo dessa treta toda? A PEC 15/2023, que trata exatamente desse perdão de dívidas. Tarcísio, obviamente, tá fazendo força máxima pela aprovação. Agora, leva um balde de água fria de um aliado do próprio governo federal.

Repercussão imediata

Imaginem o clima em Brasília. De um lado, um governador poderoso de um estado-chave. Do outro, um ministro da cúpula do Planalto. E no meio, um presidente Lula que agora precisa gerenciar mais uma crise interna — porque isso, meus amigos, é exatamente o que parece: uma crise.

O silêncio do Palácio do Planalto sobre o assunto é, no mínimo, ensurdecedor. Ninguém se manifestou oficialmente ainda, mas os corredores do poder devem estar fervilhando com conversas de bastidor.

Uma coisa é certa: Macêdo não falou como um simples cidadão. Ele falou como ministro, como representante do governo. E isso dá um peso completamente diferente às suas palavras.

O que vai acontecer agora? Bom, a bola está com Lula. Como ele vai lidar com esse racha aberto dentro da própria base? O tempo — e as próximas movimentações políticas — vão nos dizer.