Primeira Sessão do Julgamento do Allegado Plano Golpista: Defesas Pedem Absolvição Total de Cid, Ramagem e Torres
Julgamento do plano golpista: defesas pedem absolvição

O placar do Supremo Tribunal Federal acendeu suas luzes para um dos capítulos mais aguardados – e tensos – da recente política brasileira. A primeira sessão do julgamento do alegado plano golpista do governo Bolsonaro não foi nada morna. Longe disso. O clima, pra ser sincero, era de pura eletricidade, com as defesas dos acusados entrando em campo com tudo, pedindo nada menos que a absolvição total de seus clientes.

Os principais nomes no banco dos réus? Mauro Cid, o antigo ajudante de ordens do ex-presidente; Alexandre Ramagem, ex-chefe da ABIN; e Anderson Torres, que comandou a Justiça. A acusação é pesada: integrar um suposto núcleo duro que teria arquitetado um plano para desestabilizar as instituições e manter Bolsonaro no poder, custe o que custasse.

Mas os advogados de defesa, hein? Eles não vieram pra brincadeira. Na verdade, foi um verdadeiro festival de contestações. Eles atacaram as provas apresentadas pelo Ministério Público Federal, chamando-as de "frágeis", "circunstanciais" e, em alguns momentos, até de "montagem narrativa". A estratégia foi clara: desconstruir a acusação ponto a ponto, argumentando que não há nenhum crime concreto de fato, apenas suposições e conjecturas.

Um dos pontos altos – ou baixos, dependendo de que lado você está – foi a discussão sobre a autenticidade e o contexto de supostas mensagens e documentos apreendidos. As defesas alegam que tudo foi tirado de contexto, que conversas foram interpretadas de maneira forçada para caber numa teoria da conspiração que, na prática, simplesmente não existiu.

O que esperar dos próximos capítulos?

O julgamento está longe de terminar, é claro. Essa foi apenas a abertura de um drama judicial que promete muitas reviravoltas. A sensação geral entre quem acompanha o caso é de que as defesas tentaram, nessa primeira investida, plantar a semente da dúvida nos ministros. Será que vai colar?

Os próximos atos trarão mais alegações, a réplica do MPF e, finalmente, a análise dos onze ministros do STF. O futuro dos três réus – e possivelmente o destino político de outras figuras envolvidas – pende na balança da mais alta corte do país.

Uma coisa é certa: o país está de olho. Este processo não é só sobre três homens; é sobre um período conturbado da nossa história e um teste crucial para as nossas instituições democráticas. E o desfecho? Bom, esse ninguém pode prever.