Julgamento Histórico: Bolsonaro e Aliados no Banco dos Réus por Tentativa de Golpe - Acompanhe ao Vivo
Julgamento de Bolsonaro por tentativa de golpe: 2º dia ao vivo

O plenário do Supremo Tribunal Federal transformou-se novamente no epicentro político do país nesta terça-feira. E não é para menos — o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais de uma dezena de aliados encaram, pela segunda jornada consecutiva, as acusações pesadas de tentativa de golpe de Estado. Um processo que, convenhamos, vai marcar a história recente do Brasil.

A tensão é palpável. Os ministros da corte, visivelmente concentrados, dissecam cada detalhe das alegações que pintam um quadro sombrio: um suposto esforço orquestrado para desestabilizar as instituições democráticas e manter no poder uma figura que havia sido derrotada nas urnas. Forte, não?

Os Protagonistas de um Drama Judicial

Bolsonaro, é claro, é o nome que domina as manchetes. Mas ele não está sozinho nessa enrascada. Figuras-chave de seu governo — generais, ex-ministros, gurus ideológicos — também ocupam o banco dos réus. A acusação sustenta que agiram em concerto, uma verdadeira orquestra do caos, para minar a transição de poder após as eleições de 2022.

O cerne da questão? Alegadas reuniões nos gabinetes do Planalto, mensagens cifradas em aplicativos, e um suposto plano B que incluía até mesmo questionar a legitimidade das urnas eletrônicas. Coisa de filme, mas com o futuro da nação em jogo.

E o Plenário? Um Mistura de Expectativa e Apreensão

Do lado de fora, os ânimos se dividem. Apoiadores fervorosos do ex-presidente — alguns vestindo as cores verde e amarelo — se aglomeram, visivelmente tensionados. Do outro lado, grupos defensores da democracia respiram fundo, esperando que a Justiça, finalmente, seja feita. Um microcosmo de um país ainda profundamente dividido.

Dentro da sala, a linguagem é técnica, jurídica, mas o peso moral é enorme. Cada argumento da defesa e da acusação é dissecado minuciosamente. Os advogados de defesa, é claro, bradam por whataboutism e alegam perseguição política. Já a procuradoria-geral apresenta uma narrativa meticulosa, costurada com documentos, gravações e uma pilha de provas digitais.

E o que esperar? Bom, ninguém arrisca um palpite. O STF caminha a passos lentos e certeiros, sabendo que seu veredito ecoará por décadas. O país prende a respiração.