Ciro Nogueira Afirma: Filhos de Bolsonaro Seguirão as Ordens do Pai em 2026
Ciro Nogueira: Filhos de Bolsonaro obedecem ao pai em 2026

O clima nos bastidores da política nacional? Quente como um café de madrugada. Ciro Nogueira, aquele mesmo que foi ministro da Casa Civil no governo anterior, soltou uma bomba – sem muito estardalhaço, diga-se. Num papo com a CNN Brasil, ele deixou escapar o que muitos suspeitavam, mas ninguém confirmava.

Nogueira, com a tranquilidade de quem sabe demais, afirmou que os filhos de Jair Bolsonaro não são exatamente livres agentes no tabuleiro político. Longe disso. Eles seguem, ponto final, as orientações do pai. "Eles obedecem ao pai", disparou, sem rodeios. Uma declaração que ecoa pelos corredores do poder.

E o que isso significa para 2026? Tudo. Absolutamente tudo. Se o plano é uma nova investida presidencial, a tropa familiar estará alinhada. Não há espaço para dissidências ou opiniões divergentes. A palavra final, claro, é do chefe.

Uma Família, Uma Voz

Não é segredo que os Bolsonaro são uma força política singular. Cada filho – Flávio, Carlos e Eduardo – ocupa um espaço próprio, mas a sinergia é inegável. A pergunta que sempre pairou no ar era: até que ponto essa unidade é orgânica? Ciro Nogueira, de certa forma, calou a especulação. A obediência é o fio condutor.

É quase um clã, funcionando com uma disciplina que faria qualquer partido tradicional corar de inveja. A estratégia, os movimentos, os discursos – tudo passa pelo crivo paterno. Uma máquina bem oleada, comandada de um só posto.

As Eleições no Horizonte

Com Bolsonaro inelegível – graças à condenação no TSE –, os holofotes naturalmente se voltam para sua prole. Será um deles o nome a carregar a tocha em 2026? A declaração de Nogueira joga uma luz fortíssima sobre essa possibilidade. Se o patriarca ordenar, eles estarão lá. Prontos para a batalha.

O ex-ministro, aliás, não vê problemas nessa dinâmica. Para ele, é natural. "É uma família unida", justificou, como se estivesse falando de um churrasco de domingo e não de uma estratégia de poder nacional. A normalidade com que ele trata o assunto é, no mínimo, curiosa.

O que se desenha, portanto, é um cenário onde a influência de Bolsonaro permanece intocada, mesmo à distância. Seu legado e seu comando seguem vivos, executados por seus representantes de confiança – que, não por acaso, carregam seu sobrenome.

O Brasil de 2026 promete. E a família Bolsonaro, parece, estará no centro do palco mais uma vez. De um jeito ou de outro.