
O PSol já começa a desenhar seus movimentos para as eleições de 2026, e um nome aparece com força nos bastidores: Guilherme Boulos, atual ministro das Cidades. Apesar de ocupar o cargo há apenas seis meses, a legenda não descarta lançar o líder socialista como candidato no próximo pleito presidencial.
Estratégia partidária em construção
Segundo fontes partidárias, o PSol mantém "todas as possibilidades em aberto" quando o assunto é a sucessão presidencial. A executiva nacional do partido acompanha atentamente a atuação de Boulos no governo Lula e avalia como sua performance ministerial pode impactar numa eventual candidatura.
O timing é considerado crucial para a decisão final. Enquanto Boulos se dedica às pastas do Ministério das Cidades, o partido monitora a popularidade do governo e os cenários políticos que se desenham para 2026.
Dupla jornada política
Boulos enfrenta o desafio de conciliar suas funções como ministro com as articulações políticas para o futuro. Sua nomeação para o cargo foi vista como uma estratégia para ampliar sua experiência na gestão pública federal, algo que pode ser decisivo numa campanha presidencial.
O PSol, por sua vez, não quer repetir erros do passado e busca planejar com antecedência sua participação nas próximas eleições. A legenda avalia que Boulos representa uma das principais lideranças da esquerda brasileira com potencial de crescimento eleitoral.
Cenários em análise
Entre as opções que o partido estuda estão:
- Candidatura própria de Boulos à Presidência
- Formação de uma chapa de esquerda ampliada
- Apoio a outro candidato progressista
- Manutenção de Boulos em cargo executivo
A decisão final deve considerar vários fatores, incluindo a popularidade do governo Lula, a situação econômica do país e a força política da oposição.
Os próximos meses serão decisivos para que PSol e Boulos definam seus rumos. Enquanto isso, o ministro segue concentrado em suas atribuições no governo, mas com um olho no horizonte político de 2026.