Em um discurso contundente, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, renovou suas críticas aos principais envolvidos no conflito entre Ucrânia e Rússia. O republicano não poupou palavras ao atacar o presidente russo, Vladimir Putin, o líder ucraniano, Volodymyr Zelenski, e o atual mandatário americano, Joe Biden.
Críticas a Putin e Zelenski
Trump afirmou que Putin "nunca teria ousado invadir a Ucrânia" se ele ainda estivesse na Casa Branca. "Conheço Putin melhor do que qualquer um, e ele só age quando sente fraqueza", declarou o ex-presidente, repetindo um argumento que já usou diversas vezes desde o início da guerra.
Sobre Zelenski, Trump foi igualmente duro: "Ele é um grande ator, mas um péssimo negociador. Está levando seu país à ruína". As declarações ecoam a postura ambígua que Trump mantém em relação ao conflito desde seu início.
Ataques a Biden
O alvo principal das críticas, porém, foi o presidente Joe Biden. Trump acusou o democrata de "fraqueza" e "incompetência" na condução da crise. "Se eu fosse presidente, essa guerra nunca teria começado. E se tivesse começado, teria terminado em 24 horas", garantiu.
Analistas políticos destacam que o discurso de Trump parece preparar o terreno para sua campanha eleitoral em 2024, onde a política externa deve ser um dos temas centrais. O ex-presidente vem tentando se posicionar como a única alternativa capaz de resolver conflitos internacionais.
Reações e contexto
As declarações de Trump já começam a gerar reações no cenário político americano. Enquanto seus aliados no Partido Republicano apoiam a postura dura, democratas acusam o ex-presidente de minar a posição dos EUA no conflito.
O discurso ocorre em um momento delicado da guerra, quando a Ucrânia enfrenta dificuldades no front e o Congresso americano debate novos pacotes de ajuda militar ao país europeu.
