
Um vídeo que está circulando nas redes sociais, supostamente mostrando uma juíza dos Estados Unidos enviando um recado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é falso. A cena foi criada utilizando inteligência artificial, conforme apurou o Fato ou Fake.
Como o vídeo foi produzido?
A gravação, que parece real à primeira vista, foi gerada por meio de técnicas de deepfake, que permitem a manipulação de imagens e vozes de maneira extremamente convincente. Especialistas em tecnologia confirmaram que não há registros oficiais ou verídicos da suposta mensagem da juíza.
Por que isso é preocupante?
A disseminação de conteúdos falsos como esse pode:
- Causar desinformação e confusão na população;
- Afetar a credibilidade de autoridades e instituições;
- Ser utilizada para fins políticos ou de manipulação.
Como identificar um deepfake?
Alguns sinais podem ajudar a detectar vídeos manipulados:
- Movimentos faciais pouco naturais ou sincronização imperfeita entre voz e imagem;
- Falta de coerência na iluminação ou sombras inconsistentes;
- Ausência de fontes confiáveis que comprovem a autenticidade do conteúdo.
O Fato ou Fake reforça a importância de checar informações antes de compartilhá-las, especialmente em um momento em que a tecnologia facilita a criação de materiais enganosos.