O vice-prefeito de Porto Nacional, no Tocantins, foi condenado pela Justiça por participar de um esquema de desvio de recursos públicos destinados ao transporte escolar. A decisão judicial apontou o uso indevido de verbas que deveriam garantir o deslocamento seguro de estudantes.
Segundo as investigações, o esquema operava há anos, envolvendo não apenas o vice-prefeito, mas também outros agentes públicos e empresas terceirizadas. O montante desviado ainda está sendo calculado, mas estima-se que seja significativo.
Como funcionava o esquema?
O desvio ocorria por meio de superfaturamento de serviços e contratações irregulares. Empresas fantasmas eram utilizadas para justificar gastos inexistentes, enquanto o transporte escolar real sofria com a falta de manutenção e recursos.
Repercussão e próximos passos
A condenação gerou revolta na população local, que há muito reclama da precariedade do serviço. Agora, o Ministério Público avalia se outros envolvidos serão responsabilizados.
O vice-prefeito ainda pode recorrer da decisão, mas, se mantida, poderá enfrentar penas que incluem multa e perda do cargo público.
