
Numa virada que pode mudar os rumos da guerra, Volodymyr Zelenski — aquele mesmo que virou símbolo de resistência com seus discursos de camiseta — soltou a bomba: russos e ucranianos vão sentar à mesa. E não é pra tomar chá.
"Estamos prontos para falar, mas não para capitular", avisou o presidente, com aquela cara de quem já viu muita coisa nos últimos meses. O encontro, segundo fontes próximas, deve rolar em território neutro — ninguém quer repetir aquela cena constrangedora de mesas com 20 metros de distância, lembra?
O que tá em jogo?
Olha só:
- Trégua imediata — porque ninguém aguenta mais ver cidade sendo esfacelada
- Corredores humanitários — pra tirar civis dessa zona do apocalipse
- Troca de prisioneiros — já pensou voltar pra casa depois de meses em cárcere?
Mas calma lá que não é tão simples. Enquanto Moscou fala em "operação especial", Kiev chama de invasão descarada. E no meio disso tudo, o povo sofrendo — como sempre.
Entre a cruz e a espada
"Temos que negociar com os pés no chão", admitiu Zelenski, numa referência velada às exigências russas sobre Donbas. O cara sabe que tá jogando xadrez com peças marcadas — mas pelo menos o tabuleiro tá montado.
Enquanto isso, nas ruas de Kiev:
- Filas intermináveis pra comprar pão
- Sirenes que já viraram trilha sonora do cotidiano
- E aquela pergunta no ar: vai dar bom dessa vez?
O Ocidente torce — e munição — pra Ucrânia, claro. Mas até Biden deve tá cansado de ver notícia de guerra no café da manhã. Quem diria que em 2025 a gente ainda estaria nesse rolo?