
Numa jogada que pode virar o jogo no leste europeu, os Estados Unidos — sob o comando de Donald Trump — decidiram enviar sistemas de defesa antiaérea Patriot para a Ucrânia. E não é só isso: a OTAN está por trás dessa decisão, o que mostra um alinhamento estratégico entre os aliados.
Os mísseis, que são capazes de interceptar aviões, drones e até mísseis balísticos, chegam num momento crítico. A Rússia tem intensificado seus ataques aéreos contra infraestruturas civis, e esses sistemas podem ser a diferença entre cidades iluminadas e apagões prolongados.
Por que agora?
Especialistas em geopolítica — aqueles que vivem com o mapa-múndi na cabeça — já vinham alertando: a Ucrânia precisava urgentemente de defesas aéreas modernas. Os antigos sistemas soviéticos, ainda operacionais, simplesmente não dão conta do recado contra a tecnologia russa.
E olha só a ironia: os Patriots, originalmente desenhados para deter ameaças durante a Guerra Fria, agora protegem Kiev de Moscou. A história às vezes prega peças curiosas, não?
O papel da OTAN
Aqui está o pulo do gato: a Aliança Atlântica não está apenas apoiando logisticamente. Fontes próximas ao Pentágono sugerem treinamento acelerado para tropas ucranianas — coisa de semanas, não meses. Parece que alguém apertou o botão de "urgência máxima".
- Os sistemas Patriot custam cerca de US$ 1 bilhão por bateria
- Cada míssil interceptador sai por impressionantes US$ 4 milhões
- Podem atingir alvos a até 70 km de altitude
Não é exagero dizer que estamos falando do Rolls-Royce das defesas aéreas. Mas será que essa maravilha tecnológica chega a tempo? A Rússia não parece disposta a esperar para descobrir...
Reações em cadeia
Do outro lado da fronteira, o Kremlin já soltou seu habitual discurso inflamado. "Provocação", "escalada", "linhas vermelhas" — o vocabulário de sempre, mas agora com um tom mais agudo. Particularmente, acho curioso como certos políticos conseguem falar por horas sem realmente dizer nada.
Enquanto isso, nas ruas de Kiev, a população respira aliviada — ainda que cautelosamente. "Melhor ter e não precisar, do que...", me disse um morador local, completando a frase com um olhar significativo para o céu.
Uma coisa é certa: o inverno no leste europeu promete ser quente. E não estamos falando do clima.