Síria: Acordo de paz não freia onda de violência — entenda o cenário
Síria: violência persiste apesar de acordo de paz

Parece um daqueles filmes em que o final feliz nunca chega. Na Síria, o tão propagado acordo de paz — aquele que prometia acalmar os ânimos depois de anos de guerra — está mais para um guarda-chuva furado em tempestade. E olha que as tropas até recuaram, viu?

Mas aí você se pergunta: cadê a paz? Pois é... Os combates continuam firme e forte, principalmente no noroeste do país. Regiões como Idlib viram cenas dignas de pesadelo quase diariamente. E o pior? Civis pagam o pato — como sempre.

O acordo que não colou

Lembra aquela história de que "papel aceita tudo"? Pois bem. O tal acordo entre Rússia e Turquia, assinado com pompa e circunstância, virou letra morta. Na prática, os grupos armados seguem trocando tiros como se nada tivesse acontecido.

E tem mais: fontes locais contam que os ataques aéreos — aqueles que deixam todo mundo de cabelo em pé — não deram trégua. Alguns dizem até que pioraram. Coisa de louco, não?

O jogo das cadeiras musicais geopolítico

Enquanto isso, os grandes players globais fazem sua dança peculiar:

  • Rússia diz que está "cumprindo seu papel" (com aspas mesmo)
  • Turquia jura de pés juntos que está contendo os rebeldes
  • EUA observam de longe, como quem não quer se queimar

E no meio dessa ciranda, a população síria? Bem... Digamos que estão entre a cruz e a espada. Ou melhor, entre os mísseis e os tanques.

O preço humano que ninguém quer ver

Os números são de cortar o coração — quando não de revirar o estômago:

  1. Mais de 300 mil mortos desde 2011
  2. Quase 7 milhões de deslocados internos
  3. Infraestrutura em frangalhos (hospitais então, nem se fala)

E o que me deixa com um nó na garganta? A situação das crianças. Sem escola, sem futuro, muitas sem família. É como se a guerra tivesse roubado até a infância delas.

No final das contas, enquanto os diplomatas discutem protocolos em salas climatizadas, no chão da Síria a realidade é outra — dura, crua e sem filtro. E você, acha que essa história tem jeito? Ou vamos continuar vendo esse pesadelo se repetir em câmera lenta?