Rússia busca conquistar territórios antes de negociar paz, revela especialista
Rússia busca territórios antes de negociar paz

Não é segredo para ninguém que a guerra na Ucrânia está longe de acabar — mas os motivos por trás disso podem surpreender. Segundo uma pesquisadora especializada, a Rússia estaria jogando um jogo de xadrez geopolítico: ocupar o máximo de terreno possível antes mesmo de sentar para negociar.

"É como se estivessem construindo um balcão de negociações sobre areia movediça", comenta a especialista, que prefere não se identificar. "Quanto mais território controlam, mais cartas têm na manga quando a mesa de paz for montada."

O que está por trás da estratégia?

Parece contraditório? Pois é exatamente aí que mora o perigo. Enquanto o mundo espera por gestos de paz, as tropas russas avançam metro a metro — não por acaso, mas com um plano muito bem calculado.

  • Fatos no terreno: Cada vilarejo ocupado vira moeda de troca futura
  • Tempo correndo: Quanto mais demora a resposta ocidental, mais se consolidam as posições
  • Custo humano: Enquanto isso, civis pagam o preço mais alto

Não é simples teimosia. É cálculo frio. E o pior? Pode estar funcionando. "Eles aprenderam com erros passados", ressalta a analista. "Em 2014, recuaram quando a pressão aumentou. Agora, parecem decididos a não repetir o mesmo roteiro."

E a Ucrânia nisso tudo?

O governo ucraniano — é claro — não está nada satisfeito com essa tática. "É como negociar com um ladrão que já colocou seus pertences na mala", desabafa um assessor do presidente Zelensky, sob condição de anonimato.

Mas há um detalhe crucial: a resistência ucraniana continua firme. E cada dia que passa, mais armamento ocidental chega. Será o suficiente para virar o jogo? Difícil dizer. Uma coisa é certa: o tabuleiro geopolítico nunca foi tão imprevisível.

Enquanto isso, nas trincheiras diplomáticas, o jogo de empurra-empurra continua. A ONU tenta mediar, a OTAN se arma, e a população... bem, a população tenta sobreviver entre os escombros de cidades que um dia foram pacíficas.