O governo israelense anunciou nesta terça-feira (29) a retomada de um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, colocando fim a mais uma rodada de violência intensa que assolou a região nos últimos dias.
Escalação rápida e trégua frágil
Segundo fontes oficiais, a decisão foi tomada após negociações mediadas por egípcios que buscaram conter a troca de ataques entre Israel e grupos militantes palestinos. Os bombardeios israelenses haviam se intensificado significativamente, atingindo alvos em diversas áreas do território palestino.
O porta-voz do governo israelense destacou que a trégua está condicionada à manutenção da calma por parte dos grupos armados em Gaza. "Tomamos esta decisão dando uma chance à diplomacia, mas mantemos nosso direito de responder a qualquer agressão", afirmou em coletiva de imprensa.
Contexto da crise recente
Os confrontos recentes representaram uma das maiores escaladas de violência desde o último grande conflito entre as partes. Moradores de Gaza relataram noites de intensos bombardeios, enquanto cidades israelenses próximas à fronteira sofreram com ataques de foguetes.
As tensões vinham se acumulando há semanas, com incidentes isolados na fronteira e em Jerusalém, até que explodiram em confrontos abertos que ameaçavam se transformar em uma guerra em larga escala.
Reações internacionais
A comunidade internacional acompanhou com preocupação a escalada de violência. Vários países e organizações pediram moderação de ambos os lados e ofereceram mediação para evitar uma deterioração maior da situação humanitária em Gaza, que já enfrenta graves crises econômicas e sociais.
Analistas políticos alertam que, embora o cessar-fogo seja bem-vindo, a situação permanece volátil e sujeita a novos surtos de violência enquanto as questões fundamentais do conflito não forem resolvidas.