
O Iraque está com o dedo no gatilho — ou pelo menos é isso que o governo quer que o mundo acredite. Nesta quarta-feira (17), autoridades do país do Oriente Médio soltaram um comunicado inflamado, afirmando que suas forças armadas estão "totalmente preparadas" para qualquer cenário de conflito. Mas será que a realidade acompanha a retórica?
Especialistas em segurança internacional — aqueles que vivem com os pés no chão e não no mundo dos comunicados oficiais — estão levantando dúvidas que valem ouro. "Tem muito wishful thinking nesse discurso", comenta um analista que prefere não se identificar, enquanto toma um café amargo numa cafeteria de Brasília.
Entre o discurso e os tanques vazios
O que realmente preocupa:
- Frota aérea envelhecida — alguns caças parecem ter saído direto de um museu
- Problemas crônicos de manutenção que fariam qualquer engenheiro militar chorar
- Falta de peças de reposição (e isso num país que já foi potência petrolífera, ironia cruel)
Não é como se estivessem completamente despreparados — alguns batalhões de elite até que mantêm padrões decentes. Mas quando se fala em guerra moderna, com toda aquela parafernália tecnológica que aparece nos filmes da Marvel, a situação fica... complicada.
O xadrez geopolítico
Enquanto isso, nos corredores da ONU, o clima é de tensão contida. Diplomatas trocam olhares significativos quando o assunto é o Oriente Médio — aqueles olhares que dizem "melhor não comentar". A Rússia, sempre ela, já começou a mover suas peças no tabuleiro, oferecendo "apoio técnico" que, convenhamos, nunca vem sem strings attached.
E os EUA? Bem, estão naquele modo estranho de "nem muito perto, nem muito longe" — como ex-namorado que não quer compromisso mas também não aceita perder totalmente o contato.
No meio desse cabo de guerra, a população civil iraquiana — aquela que realmente sofre quando as coisas apertam — torce para que tudo não passe de bravata. Porque quando a retórica esquenta, geralmente é o povo que paga a conta mais cara.