
Não foi uma noite qualquer na Ucrânia. Enquanto a maioria dos europeiros dormia, os céus do país se transformaram num pesadelo de metal e fogo. Pelo menos 300 drones — sim, você leu direito, trezentos — cruzaram as fronteiras como enxames de vespas assassinas, acompanhados por mais de 30 mísseis que iluminaram a escuridão com seus rastros sinistros.
Segundo fontes militares ucranianas, o ataque começou por volta das 3h da madrugada, horário local. "Foi como se o inferno tivesse resolvido fazer uma visita não anunciada", desabafou um morador de Kiev que preferiu não se identificar. As defesas aéreas ucranianas trabalharam a todo vapor, mas a escala do ataque era simplesmente avassaladora.
O saldo da destruição
Os números falam por si:
- 18 regiões atingidas — de Lviv a Kharkiv
- Infraestrutura energética severamente danificada
- Hospitais e escolas não escaparam ilesos
- Vítimas civis confirmadas, mas números ainda imprecisos
O que mais choca os analistas é a sofisticação do ataque. Os russos parecem ter aprendido com erros passados, misturando drones baratos (os famosos "shaheds" iranianos) com mísseis de cruzeiro de alta precisão. Uma combinação mortal que sobrecarregou as defesas ucranianas.
Reações internacionais
Enquanto isso, no front diplomático, a reação foi imediata. A União Europeia já prometeu "resposta proporcional" — embora ninguém saiba exatamente o que isso significa na prática. Já o Pentágono emitiu um comunicado seco classificando o ataque como "barbárie desnecessária".
Mas vamos ser francos: sanções e comunicados não reconstroem casas nem ressuscitam mortos. A Ucrânia segue implorando por mais sistemas antiaéreos, enquanto Moscou parece determinada a testar os limites da resistência ucraniana.
Numa guerra que completa dois anos sem fim à vista, essa escalada preocupa até os observadores mais cínicos. Afinal, quando drones se tornam tão comuns quanto pombos nas cidades, algo está profundamente errado com o nosso mundo.