7 de Setembro: Parlamentares de Direita Convocam Ato em Brasília em Meio a Tensões Políticas
Parlamentares de direita convocam ato no 7 de setembro

O clima em Brasília promete esquentar no próximo 7 de setembro — e não será só por causa do tradicional sol do planalto. Um grupo expressivo de parlamentares de direita, incluindo figuras como Capitão Derrite e Caroline de Toni, decidiu marcar posição com uma manifestação programada para o feriado da Independência.

Não é de hoje que o Grito do Ipiranda ecoa além dos desfiles militares. Dessa vez, a convocação partiu de dentro do Congresso, com adesões que cortam verticalmente partidos como PL, Republicanos e PP. O que me faz pensar: será apenas sobre patriotismo ou há um recado político nas entrelinhas?

Onde e quando?

O ponto de encontro não poderia ser mais simbólico: o Museu da República, às 9h da manhã. De lá, os participantes — parlamentares e quem mais quiser engrossar o coro — devem seguir em caminhada até a Praça dos Três Poderes. Sim, aquela mesma que abriga o Congresso, o Planalto e o STF.

Nada como um passeio cívico com vista para os símbolos máximos da nação, não é mesmo?

O contexto que ninguém ignora

Não dá pra fingir que é só mais um ato de celebração. O ano tem sido turbulento, com reformas em debate, tensões entre os Poderes e aquela sensação de que o país está permanentemente em modo de alerta. Os organizadores falam em "defesa das liberdades" e "valores democráticos" — expressões que, convenhamos, soam diferentes dependendo de quem as pronuncia.

Um dos deputados envolvidos, que preferiu não gravar nome, me confessou off: "É sobre mostrar que existimos, que temos voz e que não vamos baixar a cabeça". Revelador, né?

E o governo?

Até agora, silêncio do Planalto. Nenhum pronunciamento oficial, nenhum comentário sobre o evento. Mas nos corredores do Congresso, o assunto domina os cafezinhos. Uns veem como legítima expressão democrática; outros murmuram sobre provocação desnecessária.

O fato é que o 7 de setembro — que já teve seus momentos de tensão nos últimos anos — promete mais um capítulo intenso. Resta saber quantos brasilienses — e quem sabe pessoas de outros estados — vão aderir ao chamado.

Uma coisa é certa: independente do lado que você está, vai valer a pena acompanhar os desdobramentos. Porque em política, como no futebol, o jogo só termina quando o juiz apita — e aqui, o apito ainda está longe.