Polêmica em Portugal: Extrema-direita expõe nomes de crianças em campanha anti-imigração
Extrema-direita expõe crianças em campanha anti-imigração

Parece que a política portuguesa decidiu bater no fundo do poço — e ainda cavou mais um pouco. Um partido de extrema-direita resolveu, em pleno 2025, usar nomes de crianças em uma campanha que, pasmem, ataca imigrantes. Sim, você leu certo: menores de idade viraram alvo.

Não bastasse o tom agressivo — que já era esperado —, a tática de expor dados pessoais de crianças deixou até os mais cínicos de queixo caído. "É inacreditável", comentou uma mãe portuguesa que preferiu não se identificar. "Usar nossos filhos como peças nesse jogo político? Isso ultrapassa todos os limites."

O que exatamente aconteceu?

Segundo relatos, o material da campanha — distribuído em algumas regiões de Portugal — continha uma lista com nomes de crianças matriculadas em escolas públicas. A intenção? Mostrar "a invasão de nomes estrangeiros", como se isso fosse algum tipo de ameaça nacional.

O detalhe mais absurdo? Alguns desses nomes eram de crianças portuguesas com ascendência estrangeira. Ou seja, nem sequer conferiram direito os dados antes de soltar a bomba.

Reações não tardaram

De políticos a organizações de direitos humanos, o coro de repúdio foi quase imediato. "Isso não é política, é terrorismo social", disparou um deputado da oposição. Até mesmo dentro da própria direita portuguesa houve quem torcesse o nariz — embora alguns, claro, tenham ficado em um silêncio bastante revelador.

Nas redes sociais, a hashtag #CriançasNãoSãoAlvo explodiu. Pais, professores e até celebridades entraram na discussão. "Quando a xenofobia chega ao ponto de usar crianças como escudo, é sinal de que perdemos o rumo", tuitou uma ativista conhecida.

E agora?

Juridicamente, a situação é um campo minado. Especialistas em proteção de dados já sinalizaram possíveis violações à lei — afinal, divulgar informações de menores sem consentimento é, no mínimo, questionável. Mas será que isso vai parar em alguma consequência real? Aí já é outra história...

Enquanto isso, nas ruas de Lisboa e Porto, o clima está tenso. Protestos estão sendo organizados, e a discussão sobre os limites da liberdade de expressão versus proteção à infância promete esquentar ainda mais nos próximos dias.

Uma coisa é certa: quando crianças viram moeda de troca em discursos de ódio, todo mundo perde — principalmente quem acha que está ganhando alguma coisa com isso.