Não é todo dia que a política comercial vira um barril de pólvora, mas desta vez os ânimos estão mesmo acirrados. Senadores dos Estados Unidos — e não são poucos — soltaram o verbo contra a sobretaxa de 50% que o governo brasileiro resolveu aplicar a uma série de produtos importados. A medida, que pegou muitos de surpresa, já está sendo chamada de "tiro no pé" por especialistas.
"Isso é protecionismo disfarçado", disparou um dos parlamentares, com aquele tom de quem não está nem um pouco satisfeito. E não é pra menos: o Brasil é um parceiro comercial importante, e essa sobretaxa pode significar prejuízos milionários para empresas americanas.
O que está em jogo?
Pense em produtos como aço, químicos e até alguns itens agrícolas — tudo isso pode ficar mais caro para os brasileiros. Do outro lado do balcão, os EUA ameaçam retaliar. E aí, meu amigo, a brincadeira fica séria.
Alguns senadores foram além:
- "Medida desproporcional"
- "Fere os princípios do livre comércio"
- "Pode desequilibrar relações bilaterais"
Não dá pra ignorar o timing, né? Isso tudo acontece num momento em que o mundo inteiro está tentando se recuperar dos impactos econômicos da pandemia. Será que era mesmo a hora de acender esse pavio?
E o consumidor brasileiro?
Ah, esse sempre sai perdendo. Com preços mais altos, a conta acaba chegando no bolso do cidadão comum. E olha que nem estamos falando de produtos supérfluos — alguns itens essenciais podem ficar até 50% mais caros.
"É um tiro que pode sair pela culatra", comentou um economista, enquanto revisava os últimos números. O mercado já está reagindo, e não é com sorrisos. As bolsas registraram quedas significativas depois do anúncio.
Enquanto isso, em Brasília, o governo se defende dizendo que a medida é temporária e necessária para proteger a indústria nacional. Mas será que o remédio não é pior que a doença? Só o tempo — e provavelmente muitas reuniões tensas — vai dizer.
